sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

MINERAL

QUARTZO RUTILADO

Óxido de silício. SiO2. São cristais prismáticos com inclusões minerais e interessantes como gemas bem atraentes. Com poucos ou numerosos filetes (agulhas), muito finas, retas e compridas, estão introduzidas no interior do cristal. As agulhas podem ser todas alinhadas ou estarem entrecruzadas em vários planos. Formaram como mineral acessório das numerosas rochas magmáticas, xistos e gnaisses metamorfizados. O cristal além de ser transparente e até opaco pode ter colorações amarelada, escurecida, acastanhada, enfumaçada e avermelhada. Já os filetes sendo também minerais, podem ser o amarelo dourado do rutilo (quartzo rutilado), o preto da turmalina negra (schorl) chamado quartzo turmalinado. Com frequência, podem ocorrer outras inclusões minerais; amianto, clorita, hornblenda, goethita e pirita. São vulgarmente chamados de cabelo de Vênus. Esta variedade de quartzo é encontrada na Bahia.

MINERAL

QUARTZO COM INCLUSÕES

Um quartzo com inclusões de pirolusita (óxido de manganês). SiO2. É ela que forma depósitos foliáceos, chamados “dendrites” nos formatos de ramificações ou arborescências com características de plantas (não confundir com fósseis vegetais). Estas inclusões infiltram em fraturas e fissuras, geralmente na forma de soluções aquosas que, posteriormente, se cristalizam ou precipitam dando aspectos de vegetais. Entre as inclusões epigenéticas no quartzo e outros minerais, predominam os minerais de pirolusita e manganita (óxidos de manganês), hemática e limonita (óxido de ferro), turmalina, mica, rutilo, anfibólios e calcopirita. O olho de gato, alguns quartzitos e ardósias, também fazem parte destas variedades. Esta casualidade ou fenômeno mineral é muito belo, curioso e interessante.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

MINÉRIO

CALCOPIRITA
Sulfeto de cobre e ferro. CuFeS2. Sistema cristalino tetragonal. O mais importante minério de cobre. Reconhecido pelo brilho metálico, vítreo e muito vivo. Confundido com o ouro, pirrotita, pirita e a marcassita, diferenciando-se destes minerais pelas variações de dureza, densidade, cor e traço. Originário de rochas ígneas, metamórficas, hidrotermais e disseminadas em depósitos xistosos. Em rochas orgânicas (fósseis), a calcopirita pode cristalizar-se em madeiras, dentes e outros materiais fossilizados. O minério de calcopirita poderá conter ouro ou prata em sua composição. Fratura: irregular. Clivagem: imperfeita. Fusibilidade: fusível. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 4,2. Cor: amarelo-latão e amarelo-ouro. Traço: preto e esverdeado. Nome: do grego, khalkos=cobre + pyros=fogo. Ocorrências: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul. Amostra de calcopirita minerada numa profundidade de 522 metros ao nível do mar em Jaguararí – Bahia e doada pela Mineração Caraíba S.A.