domingo, 17 de novembro de 2013

FÓSSEIS

FORAMINÍFERO
São uma ordem de protozoários rizópodes dentro de uma carapaça calcária ou de aragonita (calcária hialina, porcelânica, ou microgranulares), quitinosa ou podendo ser de outras substâncias aglutinantes externas. Surgiram no Cambriano e vivem até o recente. Abundou em várias épocas da história da Terra (Carbonífero, Cretáceo e Eoceno). Em geral são microscópicos. Algumas formas fósseis ou viventes medem, entretanto, vários centímetros. A morfologia destes animais é feita na observação da quantidade de câmaras, podendo ser só uma ou possuindo várias câmeras e as tecas (estrutura que forma um invólucro protetor), podem ser uniloculares ou pluriloculares. E podem ter uma ou várias aberturas. Uma associação de foraminíferos fornece informações sobre os constituintes do biótipo em que viveram: salinidade, temperatura, luz, teor de oxigênio, nutrição, teor de CaCO3, profundidade e ph da água. Além da sua importância estratigráfica tão conhecida, tiveram papel significativo na formação de sedimentos do passado e mesmo no presente são importantes elementos constitutivos das vasas marinhas. Aplicações: úteis no reconhecimento de rochas geradoras e armazenadoras de petróleo. Ocorreram em todas as profundidades (até as abissais) e desde as zonas estuarinas e de polo a polo. São comuns nos sedimentos e rochas marinhas. Mas poucas espécies em águas doces e salobras. Distribuídos em todos os oceanos. Existem 30 mil espécies classificadas entre fósseis e viventes. Podiam acumular-se em grande número (até 1 km de espessura). A maior parte dos foraminíferos é bentônica (profundidade), vivendo em fundos arenosos ou lodosos. Um grupo relativamente restrito é planctônico (flutuam livremente nas colunas de águas ao sabor das correntes). As tecas podem ser lisas, externamente, ou ornamentadas com cristas, espinhos, etc. Os foraminíferos da foto são Sorites marginalis em mármore italiano.

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